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Wave

Nagoya, 2010

 

Para muitos dos artistas convidados para a 1a Trienal de Aichi, foi oferecido ocupar espaços na zona de comércio por atacado de tecidos e sombrinhas, chamada Choja-Machi. A extensão de Wave era imprecisa, pois, além das intervenções em toldos e painéis retroiluminados feitas pelo bairro, foram produzidos tecidos (algodão, seda, cetim) e sombrinhas impressos para distribuição em algumas das lojas locais. Consumidos ali, mas levados para outras partes, esses elementos ganharam sentido pelo uso e expandiram o campo do trabalho. Uma onda de duração também indeterminada.

 

Montei, em uma pequena loja vazia, uma espécie de showroom com todos os materiais produzidos para Wave e, ali, era exibido também o vídeo com Yamanaka-san, dona de uma loja de tecidos local, que gentilmente fazia uma apresentação dos tecidos degrade, comentando suas características e possíveis usos. Mas todos os itens eram vendidos apenas nas lojas vizinhas, assimilados pelo comércio local. No calor do verão, em Nagoya, as habituais sombrinhas pretas dividiram espaço com outras cores, e os degrades inspirados nas gravuras ukiyoe espalharam-se pela cidade.

2010

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