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Degradê SP

São Paulo, 2004

 

A lona impressa com o Degradê SP cobria a entrada principal do Paço das Artes, deixando apenas uma pequena passagem lateral, pelo jardim, para acesso dos visitantes. A estrutura do edifício é também a moldura do anteparo que se coloca – um raciocínio de preenchimento que fundia esse campo de cor ao lugar. Durante o dia, a luz do sol atravessava a lona e criava uma antecâmara de atmosfera azul entre a lona e a porta principal. À noite, funcionava como um painel retroiluminado, ao final da escadaria de acesso.

 

Pensei nesse gradiente luminoso como uma redução da vivência com o céu seco e sujo de São Paulo, para refazer a forte impressão que me causava, nos dias mais poluídos, o cinza-chumbo no horizonte dissolvendo-se num azul-celeste luminoso.

2004

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